Academia Itapirense de
Letras e Artes,
31 anos de criação (12
de junho de 1993)
Sodalício Acadêmico da Arcádia Itapirense, mantida pelo PEN Clube de Itapira.
Completou 31
anos de criação, no último dia 12 de junho, a “Academia Itapirense de Letras e
Artes”, conhecida pela sigla AILA, que foi praticamente a primeira instituição
literária e artística da cidade de Itapira, que tem por finalidade o cultivo e
o desenvolvimento das letras em geral e colaborar na elevação das artes e da
cultura do Brasil e, de modo particular em Itapira e no Estado de São Paulo.
Foi criada em 12 de junho de 1993, segundo o modelo da “Academia Brasileira de
Letras” e da “Academia Brasileira de Belas Artes”, por iniciativa do poeta e
jornalista Thiago de Menezes e de
outros intelectuais itapirenses e
mogimirianos, destacando-se, entre eles, Odette
Coppos (da tradicional família Coppo de Mogi Mirim), Maria Alice Franklin da Cunha Marconi, Raulita Guerra Odriozzolla mais Cecília Murayama (de Campos do Jordão); e depois Irsemes Wiezel Benedick, Walmira Vieira Malfatti, Ariovaldo Risola, Paulino Santiago, Silas
Bravo Nogueira, Miriam Tozzi (de
Águas de Lindóia), maestro Antônio de
Pádua Trani, Gustavo Guerra,
Reverendo Raghi Azzar Khouri (Makdisi), Maria
Aparecida Pimentel Mangeon Oliveira (de São João da Boa Vista), Sebas Alício Sundfeld (de Tambaú), Renato Albanez, Adriana Consorti, Argemiro
Repas, Raphaela Carrozzo Scardua,
Lia Lisi Poli, Diva Gagliardi de Menezes; personalidades de
escol na cultura e educação regionais. A iniciativa dos escritores veio
preencher um vazio na região, que não contava com uma instituição dedicada
exclusivamente ao reconhecimento dos escritores e ao apoio aos novos valores
literários e artísticos, uma vez que a “Academia de Letras da Mantiqueira”, de
Águas de Lindóia, criada em 1972, estava provisoriamente desativada e a
“Academia Amparense de Letras”, de Amparo e fundada em 1978, passava por um
período de mudanças envolvida com a política local.
Comendador Thiago de Menezes juntamente com a usineira e acadêmica d. Carmen Ruete de Oliveira outorga o Título da “Academia Itapirense de Letras e Artes” ao Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência do Brasil Aloysio Nunes Ferreira Filho, que também foi vice-governador de São Paulo, senador pelo mesmo estado, Ministro da Justiça e Ministro das Relações Exteriores do Brasil.
A Academia tem uma história toda especial, pois sucedeu ao
antigo Centro Itapirense de Cultura e Arte e à Hora Literária do ‘Movimento
Poético e Artístico Itapirense’, instituição recreativa criada nos idos de
1991, depois transformada em sociedade literária de caráter acadêmica autônoma,
por decisão da escritora Odette Coppos que homenageou a poetisa,
espiritualista, Julieta Coppos com a “Academia Divina de Letras”. A Hora
Literária tinha como objetivos a promoção do estudo; o envolvimento intelectual
do cidadão e a difusão do pensamento. Delas faziam parte os poetas Rosana
Pereira de Lima, Adilson e Denílson Bosso, Cláudia Pereira, Selma Batista,
entre outros. Cumpria a Hora Literária, as suas metas, quando o movimento em
prol da fundação da Academia consolidou-se, principalmente a partir do
lançamento conjunto dos livros de Thiago Menezes, Odette Coppos e Rosana
Pereira de Lima, no SENAC-Itapira, quando se deliberou que para a composição do
quadro acadêmico, ficariam mantidos alguns intelectuais que pertenciam à Hora
Literária. Outros não puderam participar por motivos políticos. Muitos
intelectuais e artistas brasileiros, que depois passariam a compor o quadro de
membros correspondentes ou honorários, destacaram-se na formação da entidade,
colaborando grandemente para o sua firmação cultural, entre os quais citamos os
intelectuais Olavo de Alencar Dutra,
Eduardo Victor Visconti, (presidente
da Academia Brasileira de Belas Artes – ABBA), Maria Feijó, Thais Florinda,
Luciana Barbosa Nobre, Sinhá D’Ámora, Lucy Bloch (do Grupo MANCHETE), Sansão Campos Pereira (grão-mestre da Ordem do Mérito das Belas
Artes), Iracy Carise, Yara Nathan, Ricardina Marques Silva (Yone), Francisco Silva Nobre (presidente da Federação das Academias de
Letras do Brasil), Denise Teixeira, Messody Benoliel, todos em franca
atividade no final dos anos 90. Depois vieram José Fernando Miranda Salgado, presidente da “Ordem dos Jornalistas
do Brasil”, a romancista e tradutora Yedda
Macedo Soares e a poetisa Gilda de
Souza Campos. Foi através da AILA, que o famoso escritor infanto-juvenil Ganymédes José (nascido e falecido na
cidade de Casa Branca), descobriu Itapira. Receberam, durante as atividades
culturais, o título de Membro Honorário da entidade, o ex-Governador do Estado
de São Paulo Laudo Natel, assim como
os ex-Governadores do Rio de Janeiro, Togo
de Barros, que além de ter governador o Rio de Janeiro em 1958, também foi presidente
da Caixa Econômica Federal, e Celso
Peçanha, que governou o Rio de Janeiro entre os anos de 1961 e 1962 e era parente
do ex-Presidente do Brasil Nilo Peçanha.
Entre as atividades da Academia figuram palestras, cursos,
concursos literários, seminários, além da publicação da Revista e de livros e
opúsculos de autores regionais. Promove, ainda, a preservação e a divulgação da
Literatura e de outras manifestações culturais, mantendo intercâmbios com
entidades culturais brasileiras e estrangeiras, para o desenvolvimento cultural
do povo itapirense. Diversos frutos do esforço dos acadêmicos em trabalhos de
voluntariado vêm fortalecendo a Academia. Em 1999, Thiago de Menezes fez
parceria da AILA com importantes entidades culturais brasileiras, destacando-se
também as que se reúnem na sede da “Federação das Academias de Letras do
Brasil”, fundada em 1936 no Rio de Janeiro. A primeira acolhida partiu do
“Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes” (fundado em 1968), cujos alguns nomes
de sua Diretoria eram sócios correspondentes da AILA. Nota-se, ainda, que a
fundação da “Academia Guaçuana de Letras”, de Mogi Guaçu, SP, foi o fruto de um
trabalho desenvolvido pelos acadêmicos Thiago de Menezes, Ângela Costa, Marcos
da Paz e Odette Coppos. Um tempo depois, a AILA, através de seu Departamento de
Honrarias e Civismo, implantou a Ordem do Mérito “Pero Vaz de Caminha”, que
atuou como Consulado Cultural e de Honra de Portugal, trazendo à tona antigos
membros do “Instituto Histórico e Cultural Pero Vaz de Caminha”.
Atualmente, a “Academia Itapirense de Letras e Artes”, é
mantida e reorganizada pelo P.E.N. Clube de Itapira e é a detentora da
importante concessão honorífica, que é a MEDALHA JOAQUIM FIRMINO DE ARAUJO
CUNHA; condecoração cadastrada no Exército Brasileiro, sob o número B55 e
instaurada para os festejos dos 180 anos de Itapira no ano de 2000, sendo a
primeira oficializada da história de Itapira. Entre outras personalidades da vida sócio cultural itapirense
que a integram, temos os nomes de Nelson
Atala, Ariovaldo Risola, Tânia Domingues Barizon, Sylvia Duque Estrada Maya Atala, Gleusa Pegorari Carpi, Cibele Pereira, Penha Cezaretto Coraddi, Rita de Cássia Vieira de Godoy, Tiago Pinheiro, Almir Carulla, Elizabeth
Pavezzi de Castro, Leonor Rodrigues
Goncalves, Elza Divina dos Santos Corrêa e os já saudosos Cármen
Ruete de Oliveira, Clara Martins
Santiago Leite de Moraes (Soraya), Wilma
Lagazzi Ruette, Aparecida Cescon Fecci, Péricles de Almeida,
Maria de Lourdes Ribeiro Porto Ruette
(Deca), Plínio Magalhães da Cunha e Décio Galdi.
Corpo Acadêmico da “Academia Itapirense de Letras e Artes”, quando, em homenagem póstuma à D. Júlia Luiz Ruete (pintora e escritora criadora da arcádia co-irmã "Academia de Letras da Mantiqueira"), assinaram documento a galardão arcádico à Sua Majestade, a Rainha consorte do Rei Carlos XVI Gustavo, Sílvia da Suécia (nascida Silvia Renata Sommerlath).
Em solenidade da “Academia Itapirense de Letras e Artes”, o Procurador de Justiça Dr. S. Silva Barreto (e esposa Creusa), que fundou o Movimento Poético Nacional, junto com o poeta Menotti Del Picchia, em 20 de outubro de 1976; a poetisa e trovadora paulista Sylvia Reis; Antônio Lafayette Natividade Silva, 11º presidente (1996 a 1997) e um dos fundadores da “Academia Cristã de Letras” em 14 de abril de 1967; d. Carmen Ruete de Oliveira; comendador Thiago de Menezes, presidente da AILA e o jornalista e poeta Walter Rossi, presidente da Casa do Poeta Lampião de Gás de São Paulo, a mais antiga organização associativa de poetas das Américas, fundada, em 07/11/1948 pela poetisa Colombina (1882-1963) e editor do "Fanal", jornal de poesia. Na ocasião, ocorreu a posse acadêmica do 9º Presidente da “Academia Cristã de Letras”, professor Roberto Machado Carvalho, que então presidia o “Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo – IHGSP”.
D. Carmen Ruete de Oliveira é recepcionada na “Academia Itapirense de Letras e Artes”, onde recebeu a Medalha Pero Vaz de Caminha das mãos do presidente da entidade, o Comendador Thiago de Menezes, que empossou a então Deputada Estadual Edir Sales (educadora, radialista, colunista e vereadora em São Paulo) e a escritora premiada Mariazinha Congílio, que frequentava a Usina Nossa Senhora da Aparecida em Itapira, desde a década de 1960, através de Lília A. Pereira da Silva.