terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Homenagem a Theresa Amayo (1933 – 2022)


Theresinha e "A Fabulosa Estória de Roque Santeiro e Sua Fogosa Viúva. A Que Era Sem Nunca Ter Sido", ou melhor, "Roque Santeiro", da obra de Dias Gomes

 

Homenagem a Theresa Amayo (1933 – 2022)


Quando, no meu afã perante à FALASP (Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo) e no bravo resgate também da teledramaturgia brasileira, condecorei vários artistas no Rio de Janeiro e principalmente aos que estavam ligados à  primeira versão da novela "Roque Santeiro" (1975), polêmica obra televisiva que foi censurada pelo regime militar. Com mais de 70 anos de carreira, Theresa Amayo, que foi uma das primeiras estrelas da arte televisiva, foi premiada e reverenciamos os dias em que atuou como Mocinha, a pueril noiva de Roque (Francisco Cuoco) e filha de Dona Pombinha, então vivida pela querida Eva Tudor, que também foi lembrada nessa feliz ocasião junto ao Haroldo Costa. "Roque Santeiro", produção que não pode ser exibida pela Rede Globo, teve a direção de Daniel Filho e a atriz Theresinha Amayo, também uma das primeiras contratadas da emissora e que fez parte do elenco de grandes produções que ainda vivem na memória dos telespectadores, deixou saudades. E ela morreu na madrugada desta segunda-feira (24/01/2022), aos 88 anos, no Rio de Janeiro. Minha antiga vizinha de Laranjeiras, um papo agradável, mãe de minha saudosa amiga Lys, amiga e afilhada de Dulcina - talvez um dos maiores nomes do teatro brasileiro - vai deixar saudades e muitas. Gratíssimo por tanto e muito, até breve Theresinha


(C. Thiago de Menezes, presidente da FALASP, triste!)