terça-feira, 10 de outubro de 2023

Noite de Prêmios da ANCEC na Casa dos Açores do Rio (Set.23)

 

Noite de Prêmios da ANCEC na Casa dos Açores do Rio

Por Marisa Araújo (CEO da revista ABSOLUTE Rio e Rádio Marujo Carioca)

 

A ANCEC - Agencia Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação fez acontecer na tradicional Casa dos Açores, localizada na Tijuca, no Rio de Janeiro, mais uma edição anual de entrega de Honrarias e do concorrido SELO RESPONSABILIDADE CULTURAL. A solenidade de premiação teve a presença de artistas, entre as quais a atriz Rita Guedes e Leona Cavalli (que receberam a "Cruz da Referência Nacional"), mais personalidades diversas como o presidente da Casa dos Açores do Rio de Janeiro, João Leonardo Soares, que acompanharam o lançamento da 28º edição da Revista ANCEC, cujo jornalista responsável é o conde Thiago de Menezes, presidente da Federação das Academias de Letras do Brasil – FALB (Fundada em 1º de julho de 1936).

Na Casa dos Açores: A colunista cultural Nina Fernandes, a escritora açoriana Idalina Andrade Gonçalves, o presidente da FALB Conde Thiago de Menezes, a editora e escritora Zélia Maria Fernandes, a jornalista e blogueira Marisa Araújo e a tradutora e professora Ângela Guerra na festa da entrega do Selo de Responsabilidade Cultural “Nélson Rodrigues” 2023.

Homenagem ao jornalista Jeff Thomas: Figura folclórica do high society carioca, que foi colunista social nos áureos tempos do Rio Janeiro. Com mais de 60 anos de carreira na imprensa, e três dezenas de livros publicados, a maioria polêmicos, é amado e odiado pela sua verve tenaz.

O Conde Thiago de Menezes homenageia, com o SELO DE RESPONSABILIDADE CULTURAL, a socialite Lalá Von Gutenberg, conhecida antiquária e respeitada captadora de obras de arte para leilões e afins, sendo muito querida nos meios culturais e sociais.

A importância da atuação de um veículo social como ABSOLUTE RIO, publicação imprensa e on-line que vem há mais de duas décadas mostrando eventos e personalidades do Rio de Janeiro, coordenada pela jornalista Marisa Araújo é referendada pelo Conde Thiago de Menezes.

O Conde Thiago de Menezes condecora a escritora açoriana e membro da Academia Luso-Brasileira de Letras Idalina Andrade Gonçalves com a Medalha do Mérito Histórico “Pero Vaz de Caminha”, cunhada para perpetuar a memória do escrivão da Armada de Pedro Álvares Cabral.

O empreendedor Wanderley Pedroso, presidente do Conselho da ANCEC, recebe a Medalha da Ordem do Mérito “Pero Vaz de Caminha”, no Grau de COMENDADOR (incluída no Cadastro do Sistema de Pessoal e publicada no Almanaque do Pessoal do Exército Brasileiro sob o Código B60).

Conde Thiago de Menezes saúda a eterna professora de inglês, Ângela Guerra, - cujo talento múltiplo nos surpreende a cada momento, por suas habilidades artísticas: escritora, poeta, artista plástica, cantora, tradutora e revisora -, que foi galardoada com a Comenda Pero Vaz de Caminha.

O Conde Thiago de Menezes premia a ZMF Editora, conceituada empresa que se dedica a divulgar valores literários há exatos 34 anos. É dirigida pela agitadora cultural e escritora Zélia Maria Fernandes, atual presidente da ADABL – Associação dos Diplomados da Academia Brasileira de Letras. Zélia é mãe do Comendador Antônio Carlos Junior (Medalha Pero Vaz de Caminha 2023), Diretor da Trekking Tecnologia, sediada em Niterói.

Academia Maranhense de Letras, entidade literária máxima do Estado brasileiro do Maranhão, fundada a 10 de agosto de 1908, portanto comemorando 115 anos de tradição. Tem se destacado na comemoração dos 200 anos do grande poeta Gonçalves Dias. Representada pelo diretor da Federação das Academias de Letras do Brasil, o acadêmico prof. Jorge Alberto, presidente da Academia Irajaense de Letras e Artes – AILA.

Academia Piauiense de Letras, uma das entidades fundadoras da Federação das Academias de Letras do Brasil em 1936, fundada em 30 de dezembro de 1917 no Piauí. Conhecida como ‘Casa de Lucídio Freitas’, por ter sido fundada por esse poeta, é referência no cenário cultural nordestino. Representada pelo poeta cordelista e filósofo Erinaldo Santos, da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.

Na Casa dos Açores, a presidente da AMRJ, o acadêmico professor Dr. Euderson Kang Tourinho, membro honorário das Academias de Medicina do Rio de Janeiro, do Piauí e do Amazonas, Mestre e doutor em Radiologia, mais a acadêmica Ana Maria Tourinho, vice-presidente Brasil da Académie des Lettres et Arts Luso-Suisse – ALALS e acadêmica honorária da ABRAMES - Academia Brasileira de Médicos Escritores, que recebe, à pedido do conde Thiago de Menezes da Ordem do Mérito Pero Vaz de Caminha, a homenagem para a Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro, que foi fundada pelo Governo Português por um decreto de 16 de setembro de 1911.


Matéria na revista imprensa CITY NEWS Itapira, circulação Baixa Mogiana, SP, setembro/outubro 2023.


 


sábado, 2 de setembro de 2023

NA BIENAL Rio 2023: “GALENBECK, a Saga de uma Família”

 

Thiago de Menezes lança livro que fala de sua descendência prussiana

Lançamento de obra que retrata a trajetória da família Galenbeck acontecerá na BIENAL DO LIVRO do Rio de Janeiro e a obra enfoca ainda outros imigrantes como os Legutke e os italianos Gagliardi

 


Por Marisa Araújo, CEO do Grupo ABSOLUTE RIO, direto do Rio de Janeiro


O livro “GALENBECK, a Saga de uma Família”, de autoria do presidente da FALB (Federação das Academias de Letras do Brasil), o escritor e jornalista itapirense Thiago Galenbeck de Menezes, será oficialmente lançado na BIENAL DO LIVRO RIO 2023, no Riocentro, dia 06 de setembro de 2023, quarta-feira, das 19 horas até as 21 horas.

Com cerca de 200 páginas e com fotos raras ilustrando a obra, o livro de número 42 de sua autoria, narra a saga de familiares seus que vieram da Alemanha para o Brasil a partir do final do século XIX. Anteriormente a obra sobre a saga dos Galenbeck von Preußen teve um breve pré-lançamento, com palestra do autor, no Centro Cultural “Lauro Monteiro de Carvalho e Silva” em Mogi Mirim (SP). Há, ainda, a intenção de fazer uma noite de autógrafos em Araras (SP) reunindo parentes e descendentes familiares.

No livro, publicado pela Futurama e distribuído pela Editora CONEJO, Thiago retrata a trajetória da família prussiana Galenbeck, que deixou sua marca em muitas cidades do interior paulista em que participaram de suas formações, como Araras e também aborda a história da chegada de outros imigrantes alemães como os Legutke e os Graber, que fizeram parte da formação de Leme, entre outras, assim como detalha a chegada e trajetória de imigrantes italianos como os Gagliardi e os Boro, além de contar passagens sobre os Salviato (do interior do Espírito Santo), os Sani e os Nicoletto, que em algum momento se cruzam historicamente com os Galenbeck, além dos Hilsdorf e Hebling, imigrantes alemães de Piracicaba. A família também marcou época em Pirassununga, Santa Cruz das Palmeiras e Mogi Mirim, assim como em Rio Claro e Bebedouro, posteriormente.

Também a família Mähl tem sua trajetória narrada em detalhes no livro, pois a matriarca Christina Mähl foi casada com Guilherme Galenbeck, o patriarca que deixou a Pomerânia no ano de 1857 e veio tentar a vida no Império do Brasil, que vivia um momento de grandes transformações econômicas e sociais. O Brasil é um país feito por imigrantes e Thiago tenta fazer justiça à sua memória familiar, pouco lembrada pelas gerações seguintes à de sua bisavó.

 

Galenbeck von Preußen


Com apresentação do escritor e jornalista Gabriel Kwak, membro das Academias Paulista de Jornalismo e Cristã de Letras e com capa do premiado cenógrafo, artista plástico e diretor de arte Alberto Camarero, o livro tem suas orelhas a cargo do escritor e pesquisador Alberto de Oliveira, que também luta na recuperação de nomes e famílias perdidas na memória brasileira. A dupla ‘Os Albertos’ são autores de “Cravo na Carne - Fama e Fome”, publicado pela Veneta em 2015, como resultado de uma dessas pesquisas, sobre as faquiresas do Brasil, além das biografias “Suzy King, a Pitonisa da Modernidade”, “Divina Valéria” e “Eloína, muito além das curvas”, recentemente lançado.


História da família Galenbeck

Instalada no Império do Brazil, na parte central da Província de São Paulo que pertencia à região de Campinas e Mogi Mirim, a família Galenbeck escreveu sua história e deixou descendência que marcou a vida social e empresarial integrada por municípios como Araras, Rio Claro, Limeira, Pirassununga, Leme, Santa Cruz das Palmeiras, Itirapina, Itapira assim como Bebedouro, Ribeirão Preto e São Carlos onde fixaram raízes e deixaram grande descendência. Os Gallenbeck eram imigrantes alemães oriundos de Pommern, uma província da Prússia, da Confederação dos Estados Alemães. A saga dos Galembeck, pesquisada com afinco durante anos pelo escritor, jornalista e adido consular Thiago Galenbeck de Menezes – descendente direto de Carl August Wilhelm Galenbeck, dito Guilherme Galenbeck - com levantamentos históricos comprobatórios, representa a supremacia na colonização alemã em São Paulo no final do século XIX e começo do século XX. Essa obra inicial familiar traz os primeiros subsídios para delimitação da imigração alemã no Brasil no interior do estado de São Paulo. Um livro de pesquisa e de reencontro emotivo com 165 anos da vida de uma família pomerana no Brasil.

Gabriel Senador Kwak

da Academia Paulista de Jornalismo (APJ) e da Academia Cristã de Letras, SP.

quarta-feira, 5 de abril de 2023

Memorial Federação das Academias de Letras do Brasil

 

Memorial Federação das Academias de Letras do Brasil 

    No intuito de preservar a memória documental da Federação das Academias de Letras do Brasil, a co-irmã FALASP – Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo está, junto ao acadêmico Thiago de Menezes – da Diretoria de ambas – recuperando e classificando documentos diversos, que de uma certa forma contam a trajetória da entidade que tem 87 anos de tradição. Os mesmos estão sendo higienizados e escaneados para depois serem arquivados e suas cópias serão entregues para as Academias Estaduais que fizeram e fazem parte da história da FALB.

 

A Federação das Academias de Letras do Brasil, também conhecida pela sigla FALB, idealizada pelo escritor, filósofo, historiador e crítico literário baiano Affonso Costa, membro da Academia de Letras da Bahia, e fundada na cidade do Rio de Janeiro em 01 de julho de 1936 – pelo Primeiro Congresso das Academias de Letras e Sociedades de Cultura Literária realizado no país, reunido no Rio de Janeiro, de 03 a 16 de maio de 1936, por iniciativa da Academia Carioca de Letras, no edifício do ‘Syllogeu Brazileiro’, sob a presidência do Dr. Fernando Magalhães da Academia Brasileira de Letras - e reconhecida como de Utilidade Pública pelo Decreto Federal nº 1670, de 24/05/1937 e pela Lei Estadual nº 24, de 15/12/1960), com sede própria – cujo direito de uso, gratuito, exclusivo e perpétuo, lhe foi assegurado pela Lei nº 2554, de 03.08.1955 - e foro na cidade do Rio de Janeiro, RJ, à Rua Teixeira de Freitas nº 5, 3º andar (Sala 303), Lapa (edifício “Pedro Calmon” do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro), é uma associação cultural e literária de caráter civil e de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, que reúne academias de letras estaduais, regionais e municipais, além de acadêmicos delegados das mesmas e seu corpo diretor.

Academia Espírito-santense de Letras (AEL)

A Academia Espírito-santense de Letras (AEL), fundada em 04 de setembro de 1921, com a posse dos primeiros vinte acadêmicos em 1923, e reorganizada em 18 de julho de 1937. Essa tradicional instituição cultural capixaba, a segunda entidade cultural mais antiga do Espírito Santo em atividade, só antecedida pelo IHGES, de 1916, é filiada à Federação das Academias de Letras do Brasil desde 1937.

Foram dois acadêmicos da Academia Espírito-santense de Letras presidentes da Federação das Academias de Letras do Brasil: Acadêmico da Academia Espírito-santense de Letras e Desembargador, Carlos Xavier Paes Barretto, um dos atuantes e fundadores - em 1916 - do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, foi Presidente da FALB em duas gestões na década de 1940. Ele foi diretor em algumas gestões, Delegado e nomeou três Delegados da Academia Espírito-santense de Letras e um do IHGES para a FALB. Inclusive, a diretoria atual ‘falbeana’ está cuidando para ter a foto do Dr. Carlos Xavier, como um dos retratos a serem apostos em sua sede própria, uma vez que a entidade já tem o busto em bronze do mesmo no Auditório “J. E. Pizzarro Drummond”.

Outrossim o Acadêmico da Academia Espírito-santense de Letras Jair Tovar, que também foi presidente da FALB na década de 1970, foi destacado membro do Instituto Histórico e Geográfico do Espirito Santo, que foi fundado em 12 de junho de 1916, pelos historiadores Drs. Antônio Francisco de Ataíde (Engenheiro), Arquimino Martins de Mattos (Médico) e Carlos Xavier Pais Barreto (advogado).

Da Academia Espírito-santense de Letras, que exerce há mais de 100 anos um papel singular e de excelência na contribuição com a cultura capixaba, a FALB divulga esse Ofício do Presidente da AEL José Moysés datado de 1990 e endereçado ao Presidente da FALB, Desembargador Antônio de Arruda:


 Academia Paulista de Letras (APL)

A Academia Paulista de Letras teve sua festa de inauguração no dia 27 de novembro de 1909, data confirmada como o de sua fundação oficial, promovida por seu idealizador Dr. Joaquim José de Carvalho realizada no palacete do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. O primeiro presidente da Academia Paulista de Letras foi Brasílio Augusto Machado de Oliveira, no mesmo ano de 1909. Da APL a FALB, via FALASP, divulga Ofício do Presidente Francisco Marins ao Almirante Dr. Olavo Dantas, presidente da entidade em 1979:

Academia Amazonense de Letras (AML)

A Academia Amazonense de Letras, como suas congêneres, tem por missão promover a defesa da língua pátria e incentivar o cultivo das letras e da literatura nacional. Vejamos o artigo 1º de seus Estatutos: "A Academia Amazonense de Letras fundada a 1º de janeiro de 1918, com a denominação de Sociedade Amazonense de Homens de Letras, filiada à Federação das Academias de Letras do Brasil, tem pôr fim a cultura do idioma e da literatura nacional mediante a ação individual ou coletiva de seus membros". E um fato muito importante, ligando a FALB à Academia Amazonense de Letras é que um dos fundadores da Federação das Academias de Letras do Brasil, o literato Benjamin Lima, havia sido um dos fundadores da Academia Amazonense de Letras. Aliás, a Academia teve em seu seio dois notáveis irmãos, os acadêmicos Benjamim Lima e Araújo Lima, espécie de "irmãos Goncourt" da Academia Francesa. Benjamim Lima, que na década de 1930 residiria no Rio de Janeiro, era professor e teatrólogo, e foi o primeiro presidente da Academia. Estilista famoso, primava pela expressão luzida, tendo verdadeiro horror da vulgaridade literária. Queria o período perfeito e harmonioso, que lhe saísse da pena como um lampejo. A conferência que pronunciou no Teatro Amazonas, quando do falecimento de Olavo Bilac, é um primor de arte. Seu irmão era médico, dos mais célebres que o Amazonas já possuiu. Publicou a obra Amazônia — a terra e o homem, incontestavelmente um dos livros mais sérios que já se escreveram sobre a região. Da AML (a Casa de Adriano Jorge) à FALB, via FALASP, divulga Ofício do Presidente Oyama Ituassu, que ocupou o cargo nos biênios 1990-1993, 1993-1994 e 1994-1995:

Academia Piauiense de Letras (APL)

Academia Piauiense de Letras também denominada de “Casa de Lucídio Freitas”, por ter sido idealizada por este poeta, foi fundada no dia 30 de dezembro de 1917, no salão nobre do Conselho Municipal de Teresina, em pleno momento de vigor intelectual no Piauí. A ideia da criação da Academia Piauiense de Letras também nasceu do desejo dos intelectuais do Estado de se integrarem ao movimento cultural das demais regiões do país, a exemplo do Estado do Maranhão, onde tanto Clodoaldo Freitas, quanto Higino Cunha participaram do meio literário (Oficina dos Novos-1906) que deu origem à Academia Maranhense de Letras. Esta academia, por sua vez, só foi oficialmente reconhecida como instituição de utilidade pública pelo governador João Luís Ferreira, através da lei nº 1.002, de 4 de julho de 1921, e no dia 24 de março de 1937, a APL filiava-se a Federação das Academias de Letras do Brasil, contando com o apoio moral e material do presidente da República. A antiga filiação da Academia Piauiense de Letras à Federação das Academias de Letras do Brasil deu-se nos primeiros anos de vida desta, mas se avultou e prosperou, primeiro, via correspondência do então presidente da entidade por duas profícuas gestões, o acadêmico Desembargador Cristino Castelo Branco (1892 – 1983), depois de sugestão de Afonso Costa. Da APL à FALB, via FALASP, divulga carta do Presidente A. Tito Filho, que comandou a entidade no período de 1971 a 1992, sobre Delegados da APL na FALB. Arimathéa Tito Filho (Barras, 1924 – Teresina, 1992) foi historiador, cronista, jornalista e sócio correspondente da Academia Carioca de Letras, entidade propulsora da FALB.