segunda-feira, 14 de março de 2022

 

Medalha MARQUESA DE SANTOS ao Prof. Evandro

 

O escritor, poeta e educador Francisco Evandro de Oliveira, natural do Rio de Janeiro (RJ), que é detentor de um vastíssimo currículo, do qual se extrai muitas distinções: como oficial da reserva do Exército, professor de Matemática e Física, pós-graduado em Psicopedagogia e especializado em Planejamento Educacional e em Medidas de Aceleração de Aprendizado; foi galardoado agora em março de 2022 com a Medalha MARQUESA DE SANTOS, da FALASP em parceria com a ANCEC, condecoração outorgada à personalidades culturais pelos conjuntos de suas obras. A entrega aconteceu no Rio de Janeiro na sede da ZMF Editora, dirigida pela poetisa, acadêmica e ativista cultural Zélia Fernandes, também presidente da Sociedade de Cultura Latina do Rio de Janeiro.

D. Domitila de Castro Canto e Melo (1797 – 1867), pela primeira vez homenageada em honraria, exerceu grande influência durante o reinado do primeiro imperador do Brasil. A FALASP - Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo faz um papel de recuperação histórica no sentido de tentar preservar nomes influentes para a história sociocultural paulista. A Comenda D. Domitila de Castro, a Marquesa de Santos – FALASP / ANCEC “Símbolo da força da mulher paulista” teve seu lançamento oficial em 25 de novembro de 2019, durante solenidade da ANCEC e FALASP no Teatro Firjan SESI Centro - Av. Graça Aranha, centro do Rio de Janeiro.

quarta-feira, 9 de março de 2022

 

 

NOVA DIRETORIA DA “ACADEMIA DE LETRAS DE CAMPOS DO JORDÃO” – Gestão 2022 / 2026

 


Pelo presente a FEDERAÇÃO DAS ACADEMIAS DE LETRAS DO BRASIL, denominada pela sigla F.A.L.B., de CNPJ nº 31.886.047/0001-28 e com sede própria à Rua Teixeira de Freitas nº 5, 3º andar (Sala 303), Lapa, Rio de Janeiro, RJ, comunica os membros eleitos da nova DIRETORIA DA “ACADEMIA DE LETRAS DE CAMPOS DO JORDÃO” (fundada em 1981) para a gestão 2022/2026:

 

Presidente: Adriana Harger*

Cadeira: 07 - patrono: José do Patrocínio

*Professora, escritora e empresária

 

Vice-Presidente: Carlos Alberto Machado*

Cadeira: 14 - patrono: José Carlos de Macedo Soares

*Médico e escritor

 

Tesoureiro: Edmundo Ferreira da Rocha*

Cadeira: 29 - patrono: Guimarães Rosa

*Advogado e escritor

 

2o. Tesoureiro: Tibério Cabral Cordeiro*

Cadeira: 28 - patrono: Erasmo Braga

Industriário e poeta

 

Secretário: Benilson Toniolo*

Cadeira: 36 - patrono: Luis Arrobas Martins

*Professor e escritor

 

2o Secretária: Vera Lúcia Villas Boas*

Cadeira: 24 - patrono: Olavo Bilac

*Bibliotecária


 A presidente empossada, Acadêmica Adriana Maria Russo Moysés Harger, com o ex-presidente Acadêmico Benilson Toniolo durante solenidade da “Academia de Letras de Campos do Jordão” 


A “Academia de Letras de Campos do Jordão” realizou sessão solene para dar posse à nova presidente, Acadêmica Adriana Maria Russo Moysés Harger, no dia 5 de março de 2022, sábado, às 15 horas, no Plenário da Câmara Municipal de Campos do Jordão, gentilmente cedido (Rua Inácio Caetano, 490, em Abernéssia).

Contatos com a Academia: academiadeletras.cjordao@gmail.com

"Academia Piracicabana de Letras": 50 anos de fundação !

 

Academia Piracicabana de Letras: 50 anos de fundação

Federação das Academias de Letras do Brasil se junta às comemorações dessa efeméride

 

No ano de 1974 a Federação das Academias de Letras do Brasil, a FALB, fundada em 1936, listava e reconhecia no Rio de Janeiro a Academia Piracicabana de Letras, da cidade de Piracicaba, interior de São Paulo. E logo, era designada Delegada da Academia Piracicabana de Letras na FALB a escritora e folclorista Odette Coppos (1916 – 2009), que havia tomado posse na mesma no ato de abertura, quando recebeu do fundador da entidade, João Chiarini, o título de “Africanóloga” pelos seus trabalhos em prol das manifestações folclóricas de matizes africanas como as congadas, as quais ela reuniu material inédito e publicou no livro “Congadas” que lançou em 1971 pela Editora Pongetti, do Rio de Janeiro. Na Academia Piracicabana de Letras, onde Odette Coppos – nascida em Itapira (SP), mas então residente no Rio de Janeiro – ocupava a cadeira patronímica da Princesa Isabel, a ‘Redentora’, fizeram parte de seu quadro acadêmico, ainda, os escritores Júlia Luiz Ruete, criadora da Academia de Letras da Mantiqueira (de Águas de Lindóia, SP) em 1972, Walmira Vieira Malfatti e Thiago de Menezes, fundadores da Academia Itapirense de Letras e Artes, a AILA, que listada com a Academia Piracicabana de Letras integrava a extensa e minuciosa relação das Academias de Letras do território nacional listadas pela Federação das Academias de Letras do Brasil em sua ‘Revista das Academias’, nova fase, publicada em 1998.


Em 1972, o intelectual João Chiarini, escritor e folclorista de renome nacional, realizou a primeira Sessão Magna da Academia Piracicabana de Letras na unidade do Centro da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, evento que contou com a participação do Conjunto Coral São Luís e Dragões da Independência da Polícia Militar. João Chiarini, nascido em Piracicaba, a 17 de novembro de 1919, onde também faleceu em 18 de setembro de 1988, foi além de escritor e folclorista, jornalista atuante na imprensa de Piracicaba e região, professor, político e também advogado. É sabido que a ideia da criação da Academia Piracicabana de Letras surgiu, inicialmente, em meados dos anos 1960, na Livraria Pilão (então, instalada na Galeria Gianetti no centro da cidade), de propriedade do próprio João Chiarini. A criação da Academia veio a se consolidar a partir de 1970, com o apoio do jornal “0 Diário”, em cujas instalações se redigiu o esboço do primeiro estatuto. Inicialmente, a Academia Piracicabana de Letras não deveria seguir os moldes tradicionais das academias congêneres, sendo idealizada mais como uma entidade de estudos literários e artísticos, aberta especialmente aos jovens talentos piracicabanos. Dirigindo a Academia Piracicabana de Letras de 1972 até meados de 1988, João Chiarini congregou à mesma, valores notáveis como o memorialista piracicabano Professor Haldumont Nobre Ferraz (1927 – 2008), que seria conhecido no interior paulista como escritor, genealogista e também historiador.

Um estudo, publicado em 1986 por Haldumont Nobre Ferraz, que também foi membro do Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba e da Academia Paulistana de História, versava sobre a criação da APL: “Não obstante o fato de haver realizado a sua primeira Sessão Magna somente em 1972 (a 11 de Março), a Academia Piracicabana de Letras começou a sua existência dois anos antes. Criada pelo intelectual João Chiarini, eminente folclorista, professor e advogado, com objetivos os mais nobres que caracterizam as Academias de Letras, porém com especial ênfase ao estímulo e apoio aos jovens à produção literária.” Segundo Haldumont Nobre Ferraz, João Chiarini, o fundador da APL, assinalava: “Os velhos escritores piracicabanos, como Francisco Lagreca, Sud Mennucci, José de Oliveira Alcântara Machado (que foi presidente da Academia Brasileira de Letras), Mário Neme, Hildebrando Magalhães, morriam e seus nomes caíam no esquecimento. Nomes de ruas, todos, de todas as origens; nunca os de escritores piracicabanos.”

O fundador da Academia Piracicabana de Letras, João Chiarini, escritor, folclorista, professor e advogado

Nos idos de 1970, a Academia de Letras já estava em funcionamento, com outra perspectiva, criando-se a figura do acadêmico com seus patronos. O memorialista Haldumont Nobre Ferraz esboçaria um levantamento histórico dos principais acontecimentos da Academia Piracicabana de Letras, de 1972 a 1986, onde um dos detalhes importantes está no fato, resgatado pelo próprio, de Juscelino Kubitschek de Oliveira, ex-presidente do Brasil e com os seus direitos políticos cassados naquela oportunidade, ter sido da primeira turma de acadêmicos de Piracicaba, tendo recebido o diploma e escolhido como patrono a poeta Cecília Meirelles.

Hoje em dia, tanto João Chiarini como Haldumont Campos Ferraz, são reverenciados em Piracicaba, sendo ambos os nomes de escolas municipais e de vias públicas. Depois de anos turbulentos como foram 2020 e 2021, a APL (Academia Piracicabana de Letras) retomou suas atividades presenciais, obedecendo a todos os protocolos sanitários. No ano passado, aconteceu a primeira reunião anual da diretoria executiva, com várias resoluções: retomada gradual das atividades com reuniões rotineiras (pessoais ou virtuais) da diretoria executiva; encontros com associados conforme normas sanitárias estadual e federal (a discutir); Eleição da nova diretoria da APL para o triênio 2021/2024; lançamento da próxima Revista APL; seleção dos candidatos à galeria acadêmica para vagas disponíveis na entidade; utilização de banco digital para cobrança das semestralidades e para uso da APL na rotina financeira; escolha da comissão dos 50 anos que irá definir a programação a ser realizada agora em 2022.

Em 1987, a Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) declarou, por meio de lei, a Academia Piracicabana uma entidade de utilidade pública. “Cada cidade tem uma cultura muito particular, que deve ser tratada por instituições e escritores que conhecem as realidades históricas dos moradores locais. A APL passa a ser a representante na cidade quando o assunto é literatura, pois, reúne importantes escritores que conhecem Piracicaba e os piracicabanos. De forma voluntária, esse grupo de acadêmicos trabalha pela literatura local em diversas frentes e ações”, declarou em entrevista concedida à jornalista Cristiane Bonin do JP (Jornal de Piracicaba) pelo atual presidente da APL, Vitor Pires Vencovsky.

“Conforme os Estatutos Sociais sobre as atividades da APL, a associação tem por objetivo congregar escritores, incentivar pesquisas e estudos sobre a literatura, desenvolver e apoiar iniciativas de cunho literário junto ao Poder Público e entidades particulares, incentivar e orientar jovens escritores, divulgar os grandes vultos da literatura e realizar a publicações de livros, revistas e conteúdos digitais. Apesar de a pandemia de covid-19 ter influenciado nas ações da Academia, o presidente da APL tem, em seus projetos futuros, fazer a retomada de três eventos: Flipira (Festa Literária de Piracicaba) em parceria com outras instituições literárias; Semana Thales Castanho de Andrade; e realizar convênio com a Prefeitura de Piracicaba.” Vejam a reportagem completa de Cristiane Bonin em https://www.jornaldepiracicaba.com.br/academia-piracicabana-de-letras-comemora-50-anos-de-fundacao/?fbclid=IwAR3GtpSIQElnp1i9GezCUBPsDVZA5qRiJxDwAb2A6uuXBdfc4ZFmAaVhxx8

Matéria da Gazeta de Piracicaba também sobre os 50 anos da APL

Obs: Além da Academia Piracicabana de Letras a Federação das Academias de Letras do Brasil reconhece também o Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba.

 

Visita de José Renato Nalini, presidente da Academia Paulista de Letras à Academia Piracicabana de Letras (matéria da TRIBUNA de 2019).


Academia Piracicabana De Letras,

CNPJ 54.014.808/0001-57

Diretoria da Academia Piracicabana de Letras 2022

Presidente – Vitor Pires Vencovsky

Contato: acpiracicabanadeletras@gmail.com

 

Matéria: Secretaria de Comunicação da FALASP