Adeus a Clauber Campos
Cecconi, simplesmente CECCONI
Thiago de Menezes*
A “Academia Brasileira
de Belas artes – ABBA” cumpre o doloroso dever de comunicar o falecimento
de seu Acadêmico (cadeira de grau nº15, que tem o pintor Pedro Américo como
Patrono) Clauber Campos Cecconi, ou somente CECCONI, notável artista plástico,
ilustrador e professor de pintura, que tinha quase sessenta anos dedicados ao
universo pictórico.
Nascido em 17 de julho de 1939, em Sorocaba, no interior de São
Paulo, foi no Rio de Janeiro que despontou para sua vocação maior dentro do
cenário artístico e cultural. Premiado em sua afã plástico, participou de
muitos eventos e tomou parte em notáveis coletivas como no ano de 1995, em Itajaí
- Santa Catarina - Brasil - Salão de Artes Cidade de Itajaí - Casa de Cultura
Dide Brandão; destacando-se, ainda: 1999 - Rio de Janeiro - Brasil - Sinfonia
da Natureza (1999 : Rio de Janeiro, RJ : Associação Brasileira de Imprensa) -
ABI - Associação Brasileira de Imprensa (Rio de Janeiro, RJ); 1999 - Rio de
Janeiro - Brasil - Sinfonia da Natureza (1999 : Rio de Janeiro, RJ : Aeroporto
Santos Dumont) e 2001 - Curitiba - Paraná - Brasil - Simone Campos, Belmiro
Santos, Clauber Cecconi, Giovanni Gargano e Gledson Amorelli (2001 : Curitiba,
PR) - Galeria de Artes Um Lugar ao Sol.
Antes de dedicar-se inteiramente à
pintura, o desenhista Cecconi já era conhecido pelos seus trabalhos de
ilustrações publicitárias e por suas capas de livros. Nos primeiros anos da
década de 60, recebera vários prêmios por seus desenhos e pinturas em salões de
arte de que participava. Em 1992 ganhou o prêmio de viagem à Europa pela
Universidade Estácio de Sá. No velho continente descobriu e iniciou uma nova
fase em sua pintura, seus temas prediletos são: feiras de flores parisienses,
recantos floridos de Levens e Nice no Sul da França, gondoleiros nos canais de
Veneza, ruínas de Roma e os interiores das Catedrais Européias. Sua obra está
presente em acervos de colecionadores europeus, americanos, japoneses,
argentinos, mais galerias de arte do Rio de Janeiro, Paraná, Florianópolis,
Vitória, Recife, entre outros estados.
Pela convivência com um Artista do
nível de Cecconi, percebíamos a afinidade que ele tinha com as cores, a
sensibilidade quando o pincel manchava a tela em branco e como as coisas iam
surgindo do nada, do vazão de sua mente colorida e criativa ...! Era realmente
uma pessoa dotada de algo muito singelo e admirável, na acepção dos que
conviveram com ele. Creio que uma pessoa quando chega ao grau que Cecconi
chegou, ele tornava-se simples, meigo e amigo...!Um valoroso confrade!!
*Thiago de Menezes é jornalista
e artista plástico. Diretor Executivo de COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL da “Academia
Brasileira de Belas Artes – ABBA” e presidente da “FALASP – Federação das
Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo”.